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STF adia julgamento de caso em que Bolsonaro pode virar réu por racismo

O ministro Alexandre de Moraes pediu vista para analisar melhor a denúncia contra o deputado Jair Bolsonaro (PSL) pelo crime de racismo, apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR). O caso estava em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (28) e o placar estava 2 a 2. O relator Marco Aurélio Mello votou pela rejeição da denúncia e foi acompanhado pelo ministro Luiz Fux. Luiz Roberto Barroso abriu uma divergência e Rosa Weber o acompanhou para que a denúncia seja aceita.

Em abril do ano passado, Bolsonaro proferiu uma palestra no Rio de Janeiro e, na ocasião, disse que se eleito presidente não destinará recursos para ONGs e que não vai ter “um centímetro demarcado” para reservas indígenas ou quilombolas. “Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela. Temos que mudar isso daí. […] Eu fui num quilombo, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles”, declarou.

Conforme a denúncia, a fala tem cunho discriminatório e incita o “ódio”. De acordo com o G1, o parlamentar afirmou que a PGR quer criminalizá-lo por expressar opiniões, além de ter tirado as declarações de contexto. Caso seja julgado culpado, Bolsonaro pode ser condenado de 1 a 3 anos de reclusão.Fonte: BahiaNotícias.

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