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Pedreiro é morto pela polícia; familiares dizem que PMs admitiram erro

O pedreiro Josemário dos Santos Araújo, 55 anos, foi morto pela Polícia Militar, no final da manhã de sexta-feira (31), no bairro de Cajazeira XI. De acordo com a família, os policiais chegaram na rua atirando e acabou atingindo Josemário na barriga. O pedreiro ainda foi socorrido ao Hospital Eládio Lasserre, mas não resistiu. Ele será enterrado às 16h deste sábado, no Cemitério Campo Santo, na Federação.

De acordo com um familiar da vítima, que pediu para não ser identificado, era por volta de 11h30 quando Josemário saiu de casa para almoçar no Conjunto Estrela. Ele teria fechado o portão da casa onde morava na Rua C, no Conjunto Estrela, e assim que deu alguns passos acabou baleado.

“Uma viatura com PMs chegou atirando numa rua sem saída. Josemário caiu na hora. Se ele não fosse atingido, um menino que é filho do vizinho seria, porque ele estava atrás de Josemário e seria atingido na cabeça” , contou um dos parentes que esteve no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML) na manhã deste sábado (1) para liberação do corpo da vítima.

De acordo com parentes da vítima, inicialmente, os policiais deixaram o local sem prestar socorro. No entanto, diante da pressão da comunidade local, os PMs voltaram meia hora depois. “Vimos o filho dele colocando o pai no banco do carona, mas os policias mandaram ele colocar na mala da viatura”, contou o parente.

No hospital, Josemário passou por uma cirurgia para extração da bala, mas não resistiu. “Os policiais admitiram que erraram. Um deles chegou a pedir desculpas e disse que foi uma fatalidade, que estavam numa operação atrás de homens armados”, contou o parente. O pedreiro era evangélico da Congregação Cristã e deixou otro filhos fruto de dois relacionamento. “Ele nunca pegou em uma arma, nunca foi preso”, lamentou o familiar. (Correio)

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