Banner Rotativo Aleatório

Wagner é acusado de improbidade por nomear marido de ex-ministra

Um abacaxi de casca grossa tramita contra o senador eleito, Jaques Wagner (PT), na Justiça Federal de Brasília. Em ação civil oferecida pela Procuradoria da República em Brasília, Wagner é acusado de improbidade administrativa no caso referente à polêmica nomeação do marido da ex-ministra Ideli Salvatti para um cargo na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, capital dos EUA. No dia 5 de agosto de 2015, Wagner, então ministro da Defesa, autorizou a transferência do primeiro tenente Jefferson da Silva Figueiredo, músico do Exército, para a função de ajudante na Junta Interamericana de Defesa da OEA.
Mãozinha camarada
A nomeação, segundo o Ministério Público Federal (MPF), tinha objetivo apenas de atender ao pedido de Ideli, nomeada dois meses antes como assessora da OEA. Ou seja, serviria só para juntar marido e esposa. Para o MPF, Wagner ultrapassou os limites do cargo a escolher um militar para uma função da qual não existia vaga, causando prejuízos ao erário.
Causa e consequência
Na ação contra Jaques Wagner, o MPF requer a suspensão dos seus direitos políticos por cinco anos, pagamento de multa, impedimento de contratar e receber créditos ou benefícios do poder público por três anos. Pede ainda que Wagner seja condenado a pagar multa e ressarcir o erário por causa do prejuízo causado pela transferência.
Fatura cara
A conta é salgada, já que o marido de Ideli Salvatti recebeu da União salário de US$ 7,4 mil, aproximadamente R$ 30 mil, nos quase dois anos em que permaneceu na OEA, fora os quase R$ 40 mil a título de ajuda de custo para a transferência. Pela irregularidade, Jaques Wagner havia sido multado pelo TCU em R$ 58 mil.
Fio da meada
A força-tarefa da Lava Jato já coleta provas fornecidas a partir da delação do ex-executivo da OAS Manuel Ribeiro. Suspeito de operar desvios na obra da sede da Petrobras em Salvador, Ribeiro foi secretário estadual de Desenvolvimento Urbano em 2014. Sabe-se que sua colaboração respinga em políticos graduados do governo.
Amarga espera
Dois baianos estão mais que interessados em uma conclusão rápida do Supremo Tribunal Federal (STF) no imbróglio referente ao indulto de Natal do presidente Michel Temer (MDB). O ex-deputado federal Luiz Argôlo e o empreiteiro Ricardo Pessoa, condenados da Lava Jato, seriam beneficiados pela medida na última quinta-feira se o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, não tivesse pedido vistas do processo, mesmo com a maioria da Corte favorável à validade do indulto.
Na balança
O secretário-geral do PP baiano, Jabes Ribeiro, descartou de vez um recuo do deputado Nelson Leal (PP) na disputa pela presidência da Assembleia. Para Jabes, seria uma forma de equilibrar a base: “O PT tem governador e senador. O PSD, dois senadores. Nós, só o vice”.
Na hora que o governador quer posar de bonitinho, que foi o pai do metrô, ele vai lá e posa. Na hora de pagar a conta, a medida impopular,  quer que eu faça?
ACM Neto, prefeito de Salvador, ao negar corte de 100 linha de ônibus e criticar Rui Costa por montar uma equação responsável por, segundo ele, um “rombo” no contrato do governo com o metrô
Vida nova
Perto de encerrar o mandato no Congresso Nacional, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) prepara o retorno à iniciativa privada. “Como não fui reeleito, voltarei a atuar como engenheiro. Preciso trabalhar para pagar as contas e não tenho interesse em qualquer cargo público”, afirmou. No entanto, manterá a atividade política. “Mas só durante 10% do meu tempo. Os outros 90% será no batente”, emendou.
*Correio
Banner Rotativo Aleatório

Veja Também

Mais Recentes

spot_img