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Sobreviventes da Cavalo Marinho I falam sobre traumas e batalha judicial

Um ano e oito meses após a tragédia da embarcação Cavalo Marinho I, que chocou a Bahia, o Aratu On conversou com dois sobreviventes do naufrágio durante um programa especial na manhã desta sexta-feira (29/3). Eduardo Aguadê e Jucimeire Santana falaram sobre os traumas e os processos de indenização.

Segundo Jucimeire, eles não receberam apoio das Prefeituras de Vera Cruz e Itaparica e tiveram dificuldade de prosseguir com o processo na Defensoria Pública. Ela conta também que a CL Transportes, empresa responsável pela Cavalo Marinho I, pagou indenização no valor de R$ 2 mil a três tripulantes. “Isso não é uma indenização”, reclama.

Eduardo diz que a empresa responsável se recusa a fazer o pagamento, alegando que há pessoas que não estavam presentes no momento, mas que estão revindicando a indenização, e aponta a falta de comprovação de passagem para os tripulantes.

Sobre a lancha, o sobrevivente explica que, de acordo com o laudo da Marinha, o veículo era um saveiro que foi transformado após ser colocado um convés superior. Ele também diz que houve despreparo do marinheiro. “Negligência e imprudência. Era uma embarcação pequena que não devia navegar aquele horário”.

Além da batalha judicial, Jucimeire fala sobre a dificuldade de embarcar em lanchas depois da tragédia. “Muito dolorido, é um sacrifício. Toda vez que entro na lancha coloco colete e as pessoas me criticam muito, dizem que estou chamando que a tragédia novamente mas não é, só me sinto segura assim”. Fonte: AratuOnline

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