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‘São João é uma maratona exaustiva, mas prazerosa’, confessa Adelmário Coelho

Cantor é presença garantida no São João de Cruz das Almas, e também no CD que o CORREIO lança no próximo dia 18

Adelmário Coelho é uma das principais atrações do São João de Cruz das Almas, e também no CD que o CORREIO lança no próximo dia 18.

O cantor escolheu a música Namorada Preferida para o disco, que ainda conta com músicas de Alcymar Monteiro, Cavalo de Pau, Danniel Vieira, Del Feliz, Estakazero, Limão com Mel, Mastruz com Leite, Targino Gondim, Trem do Forró e Zelito Miranda.

1 – Pra você, São João é sinônimo de quê?
De tradição, de festejar uma cultura extremamente rica, cheia de valor, que são as festas juninas: Santo Antônio, São João, São Pedro. O Nordeste brasileiro se torna um verdadeiro arraial, e um congraçamento harmonioso das famílias, curtindo o que há de tão grandioso. Além da culinária e um gênero musical que alavanca realmente todas as festividades que é o forró. Então é um momento da alegria, do encontro, da harmonia e da paz.

2 – Como vai ser seu São João esse ano? Vai tocar em muitas cidades?
2019 está se apresentando de uma forma muito positiva. Vamos tocar em muitas cidades, muitos estados. A Bahia, como sendo meu principal… Eu digo Bahia e Sergipe porque são estados muito irmãos, mas graças a Deus num volume maior em relação à crise que tivemos economicamente há dois anos. Foi uma dificuldade muito grande, mas esse ano eu já vejo uma recuperação, o que me dá muitas esperanças. São quase 30 shows somente no mês de junho, uma maratona exaustiva, mas prazerosa porque fazemos isso com muito amor, carinho, comprometimento e no final acabamos nos divertindo também.

3 – Amargosa, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Mucugê, Senhor do Bonfim… Gosta dessas cidades do interior do estado? Já cantou em alguma delas?
Eu gosto dos 417 municípios da minha Bahia e de todo meu Nordeste. São cidades que valorizam o forró, principalmente essas citadas. Já cantei em todas elas, e não foi uma vez só não: várias vezes e em várias edições e não foi somente no São João. Eventos fechados, padroeiras, enfim, tenho uma relação bacana.

4 – Pode contar alguma história dessas cidades ou algo específico que gosta nela?
Citando um fato assim um tanto quanto inusitado, em Cruz das Almas, há uns 10 anos, no final do show eu fui falar com meu técnico de monitor e não percebi que tinha uma fenda chegando na mesa onde ele estava. De repente, enfiei meu pé na fenda e não consegui mais sair. A banda estava finalizando o show e foi aquele corre-corre, todo mundo veio me pegar pra conseguir tirar. Tirei, me despedi do público, mas isso ficou gravado como um fato decorrente da vida nesses palcos.

5 – Qual a história da música Namorada Preferida? Por que escolheu ela para integrar o CD do Correio*?
É uma música bem atualizada, fala das mulheres, da namorada – que também pode ser namorado preferido. Simboliza a mulher, mas poderia se aplicar a qualquer casal.Qual aquela namorada preferida? Eu tenho a minha há mais de 40 anos, dona Marinalva Coelho, então ela sempre foi minha namorada preferida. Achei bastante interessante um compositor baiano, Allan Requião, quando me apresentou essa música de cara eu achei uma história bacana, simples, atualizada Fiz alguns ajustes, natural, que ocorre quando cada intérprete pega um um projeto e faz essa adaptação à sua realidade, principalmente na parte melódica, na parte de arranjos. Achei que ela se incorporaria muito bem ao projeto do CORREIO, porque a galera onde eu tenho cantado tem me acompanhado e eu estou muito feliz com o resultado que ela vem proporcionando.

6 – Qual a avaliação que você faz desse momento da sua vida e carreira?
Agradeço a Deus por estar em plena saúde, motivado, feliz, com minha família, que sempre me apoiou nesse projeto artístico e na vida, no dia a dia, desde que eu cheguei para servir ao Exército. Ainda na adolescência, quando sai de Barro Vermelho – Curaçá, minha cidade no Norte da Bahia, vim com esse sonho de servir ao Exército e seguir carreira militar. Ainda fiquei 6 anos, depois fui pro Pólo Petroquímico de Camaçari. Antes de chegar no Pólo, ainda no Exército, rodei táxi em paralelo. Depois fui pra música, após passar 20 anos no Pólo. Sempre tive o apoio carinhoso e decisivo da minha família, o que me orgulha muito. Diria que é uma carreira que tem consistência, ela sobe e conquista degraus com solidez, pois foi dessa forma que eu com minha família planejamos caminhar profissionalmente na área musical. Então me sinto feliz, realizado é uma coisa muito subjetiva pois a gente sempre quer levar esse canto sempre mais à frente, quer levar essa mensagem sempre mais à frente. Espero que Deus me dê saúde, que eu possa levar e possa estar fazendo o bem as pessoas. Eu tenho a música como um amuleto que possa chegar as pessoas e fazer o bem. É esse o formato que eu enxergo e essa visão. Mas muito agradecido. 

Fonte: Correio24horas.
Foto: PointForrozão

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