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Eclipse solar total deixa a América do Sul no centro das atenções

Cientistas do mundo inteiro estão com os olhos voltados para a América do Sul, à espera do único eclipse solar total do ano. Maju Coutinho e Franklin Feitosa estão no deserto do Atacama, no Chile, e mostram por que esse é um momento tão especial.

É previsão do tempo que se fala, mas, no Norte do Chile, todo mundo quer a previsão seja precisa.

“A previsão para amanhã, horário do eclipse é tempo bom, sem nuvem”, diz o programador Roberto Pocai.

O evento atraiu cientistas e turistas apaixonados por eclipses, que estão lotando a cidade e levando para a lua os preços dos hotéis. Mas isso vale a pena para a Agnes, que veio da Letônia. Ela está no oitavo:

“Normalmente as pessoas perguntam na internet o que é isso ou aquilo. Eu pergunto onde vai ser próximo eclipse e quando vai ser”.

A americana Rachel, que está no quarto eclipse, trouxe a família para a loucura dela. A mãe dela quer sentir uma conexão com o mundo.

Para manter a conexão com o universo as amigas Javiera e Evve escolheram fazer yoga, no deserto.

“Namastê, primeiro eclipse de la vida”, disseram as amigas.

Um eclipse solar total ocorre quando a Lua se a linha exatamente entre o Sol e a Terra. Na terça-feira (2), às 16h39, horário no Chile, e 17h39, horário de Brasília, a Lua cobrirá totalmente o Sol, transformando o dia em noite por um minuto e 52 segundos numa área no Norte do Chile e de parte da Argentina.

No Brasil, quem estiver na faixa que vai do Sul do país, parte do Sudeste, do Centro-Oeste e uma pequena faixa de Rondônia e do Acre vai conseguir ver o eclipse, mas só parcialmente.

O que faz desse um fenômeno tão especial é que, agora, em 2019, o evento que ficou conhecido como Eclipse de Sobral completa cem anos. Fotos do céu da cidade de Sobral, no Ceará, antes, durante e depois do fenômeno, provaram que a gravidade do Sol desvia a direção da luz de estrelas que passam perto do nosso astro até atingir a Terra.

Foi o passo decisivo para comprovar a Teoria da Relatividade Geral do físico alemão Albert Einstein.

Na terça, o observatório vai abrir as portas para astrônomos, estudantes, idosos do Norte do Chile e jornalistas. Mil pessoas foram convidadas, dentre elas, os integrantes da nossa equipe.

A gente vai acompanhar tudo lá do alto, em um dos lugares mais incríveis para se observar um fenômeno tão raro como esse. Raro também é o fato de o eclipse total coincidir com a localização de observatórios que têm telescópios enormes, como o La Silla. Isso só ocorreu duas vezes nos últimos 58 anos. (G1)

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