O motorista de aplicativo Danilo Cristiano Marques, de 33 anos, um dos alvos da Operação Spoofing, era conhecido por familiares e amigos por ser um apoiador fervoroso do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a Veja.
Por conta disso, a prisão dele causou estranhamento de familiares e amigos de Danilo, já que os supostos ataques hackers teriam atingido o próprio presidente e os ministros Sergio Moro e Paulo Guedes.
As pessoas próximas a ele sustentam que ele não teria nenhuma ligação com os supostos crimes e foi pego por ser um “laranja” da dupla Walter Delgatti Neto, 30, e Gustavo Henrique Elias Santos, 28, considerado pelos investigadores os principais suspeitos do esquema.
Ele teria se aproximado dos dois há cerca de quinze anos durante jornadas de um jogo de tiro online.
A principal prova contra Marques é o cadastro de IP de um dispositivo cadastrado no seu nome, de onde teriam partido ataques hacker.
A defensora pública Manoela Maia Cavalcante Barros, que defende Danilo, no entanto, que o contrato de internet em questão foi assinado por ele, mas que o serviço era utilizado por Walter Delgatti.
Walter Delgatti, por sua vez, era defensor da liberdade do ex-presidente Lula nas redes sociais e foi expulso do DEM após a operação. (Metro1)
