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Suspeito de matar casal de tatuadores é achado sem vida em presídio

Delegado diz que não há sinal de violência; ele estava preso há seis dias

Supeito de matar um casal de tatuadores, Adriano Lopes Prata, 44 anos, foi achado sem vida dentro do presídio onde estava preso, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Ele estava detido desde um dia após as mortes de Renan Pereira da Silva Abade, 19, e Luiza Barbosa Pereira, 20, em Macaé, no último dia 23

Segundo o Extra, a Secretaria de Estado e Administração Penitenciária (Seap) confirmou a morte do preso, mas disse que ainda não há confirmação sobre o que causou sua morte. A secretaria diz que o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para realização de laudo. O caso foi registrado na delegacia da área. 

De acordo com a 146ª Delegacia, o corpo de Adriano foi achado na cela em que ele estava isolado – ele estava preso só porque tinha acabado de chegar na unidade. A informação preliminar é de que o preso sofreu um mau súbito e veio a óbito, mas somente o laudo vai confirmar a exata causa da morte. “Realizado exames locais e também com informações de testemunhas e agentes da Seap, não temos, até o momento, indícios de morte violenta”, diz o delegado Pedro Emílio de Souza Braga.

Crime
Renan e Luiza foram mortos a tiros depois de uma discussão com outro casal dentro de um carro. A discussão ocorreu dentro de um carro de aplicativo, e o motorista também acabou baleado em meio à confusão motivada, segundo amigos das vítimas, pelo fato de o atirador não querer pagar pela tatuagem.

Naquele dia, Renan e a noiva foram até a casa de Adriano por conta de trabalho. Depois do serviço, o cliente disse que iria pegar o dinheiro da tatuagem na casa do pai. Então foi chamado um veículo por app e os dois casais entraram no carro. No trajeto, o cliente revelou que não iria pagar e isso deu origem à briga. No meio da confusão, os disparos foram efetuados. 

“Ele matou simplesmente para não pagar tatuagem. O primeiro tatuador que fosse ele ia fazer isso. Esse cara já estava premeditando. Se fosse outro, ele ia matar. Infelizmente pegou meu amigo, que não tinha maldade nenhuma. Eram duas crianças, e fizeram essa barbaridade”, relatou à época um amigo de Renan. 

Ele conta que o atirador procurou vários tatuadores da região com uma história de que era um policial civil ferido e por isso não podia sair de casa, precisando de atendimento em domicílio. “Ele dizia que pagaria o que fosse para ser tatuado em casa, mas eu suspeitei dele. Quando ele fez o orçamento comigo há um tempo, tinha uma foto da empresa de segurança dele, mas fiquei muito desconfiado. O Renan foi fazer tatuagem na casa dele no domingo, mas não me contou quem era. Quando meu sócio disse quem o Renan ia tatuar, lembrei dele na hora”, conta o amigo. Fonte: Correio 24 horas

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