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Hacker responde por estelionato, furto, tráfico e golpe de R$ 623 mil no Itaú

Preso no dia 23 ao lado de outras três pessoas na Operação Spoofing, da Polícia Federal, que investiga a invasão de celulares de autoridades como o ministro da Justiça, Sergio Moro, Walter Delgatti Neto, o Vermelho, pode pegar três décadas de cadeia, afirma a revista Veja. Ainda segundo a publicação, o hacjer corre o risco ainda de somar mais 33 anos de condenação à sua pena, pois responde a outros seis processos por estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e tráfico de drogas. Em uma dessas ações penais, é acusado de um calote de mais de R$ 623 mil reais no Itaú.

Segundo o caso aberto em junho de 2017, de posse de dados dos clientes, Delgatti desbloqueou 44 cartões de crédito e os utilizou em compras no interior de São Paulo. Foram 43 operações, que totalizaram os R$ 623 mil. De acordo com a Veja, ele conseguiu as informações com a ajuda de João Octávio Simini Paschoalino, que trabalhava na época em uma agência do banco em Araraquara. Para o cúmplice, Vermelho prometeu inicialmente um cartão de crédito com limite de R$ 15 mil e depósitos em dinheiro de aproximadamente R$ 5 mil. Paschoalino acabou topando o golpe após ser ameaçado por Delgatti. Tempos depois, voltou atrás na confissão.

Em depoimento colhido no momento da prisão, Vermelho assumiu a responsabilidade pela invasão dos celulares e pela captura de informações em aplicativos de mensagens. Além de ter hackeado Sergio Moro, ele confessou ter invadido o aparelho de procuradores como Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava-Jato. Em seguida, mandou mensagem à ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), vice na chapa do petista Fernando Haddad nas eleições presidenciais, pedindo ajuda dela para oferecer o material ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil. (Correio)

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