Banner Rotativo Aleatório

FGTS parado pode render mais do que fundos, poupança e até Tesouro Direto

Com a redução da taxa básica de juros para 6% e a expectativa de que ela termine o ano ainda menor, em 5,25%, deixar o dinheiro parado no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderá se tornar mais vantajoso que a caderneta de poupança, os fundos de investimentos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e até o Tesouro Direto, por mais incrível que isso pareça.

O FGTS sempre foi alvo de críticas por render pouco ao trabalhador. Por lei, o fundo paga 3% ao ano mais a TR (Taxa Referencial, hoje zerada). Esse índice é menor que a atual inflação anual brasileira (o IPCA acumulado em 12 meses estava em 3,22% em julho). Ou seja, o investidor tem perda real.

Então o que explicaria a vantagem do FGTS? A distribuição do lucro. Com ela, esse rendimento pode subir para 6,4%.

Neste ano, o governo anunciou que destinará aos detentores de contas do FGTS 100% do lucro do fundo em 2018, que foi de R$ 12,2 bilhões. Serão contempladas todas as contas que tinham saldo disponível em 31 de dezembro de 2018.

No ano passado, 50% do lucro de 2017, ou R$ 6,23 bilhões, foi distribuído aos cotistas na proporção de R$ 17,2 para cada R$ 1.000 em conta, ou seja, 1,72% do valor total.

Caso a proporção se mantenha nessa nova distribuição, serão R$ 34,4 a cada R$ 1.000, 3,44% a mais do total da conta. Somados aos 3% de rendimento do FGTS, a conta teria um ganho de 6,4% livres de Imposto de Renda.

O dinheiro, que deve cair nas contas até o fim de agosto, é superior à rentabilidade atual da poupança, de 70% da Selic. Com a taxa básica a 6% ao ano, o juro da poupança fica em 4,2% anuais, também isento de impostos. (BNews)

Banner Rotativo Aleatório

Veja Também

Mais Recentes

spot_img