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Médico é suspeito de matar homem de 52 anos após batida na Bahia; “salvo por meu pai”, diz filho da vítima

As vidas dos irmãos Renan e Ramon Santos Silva jamais serão as mesmas. Eles perderam o pai, José Santos da Silva, durante um acidente de carro no último dia 21 de setembro, na BR-330, entre os municípios de Jitaúna e Jequié, a 365 km de Salvador. “Pelé”, como o homem de 52 anos era conhecido, morreu ao lado de Renan durante uma batida provocada pelo médico Rômulo Garcia Mazanti, 40. 

Na quarta-feira (30/10), o médico – que estaria bêbado no dia da tragédia – foi ouvido na Delegacia Territorial de Jequié e liberado mais uma vez. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o automóvel dirigido por Rômulo, uma caminhonete de luxo, invadiu a contramão e atingiu o veículo em que “Pelé” estava com um dos filhos. José ficou preso e Renan quebrou uma clavícula. 

Foi necessário apoio dos bombeiros para tirar a vítima fatal ferragens. Rômulo, Renan e José foram socorridos para o Hospital Prado Valadares.”Meu irmão diz que foi salvo por meu pai, pois mesmo no momento do acidente ele conseguiu jogar o carro para que apenas a lateral onde meu pai estava fosse atingida, o que fez com que meu irmão sentisse menos a batida”, conta outro filho, Ramon.

O laudo feito pela PRF atesta que o médico avançou para a contramão em trecho conhecido como “curva da bica” e, mesmo com a vítima jogando o carro no acostamento para se livrar da batida, os dois veículos se chocam. Testemunhas disseram que Rômulo, além de estar embriagado, dirigia em zigue-zague na via.

A PRF não fez o teste de bafômetro em nenhum dos envolvidos e atestou ainda que o médico não tinha visíveis sinais de embriaguez, como aponta o próprio laudo do órgão. *Aratu On.

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