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PF investiga se houve pagamento de propina para anular a operação Castelo de Areia

A Camargo Corrêa e o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Cesar Asfor Rocha estão no alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 7. A ação investiga se houve pagamento de propina a agentes públicos para acabar com a Operação Castelo de Areia. 

Batizada de operação Appius, a ação da PF em parceria com o Ministério Público Federal ocorre após delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho. De acordo com o site G1, são cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e Fortaleza.

A operação Castelo de Areia foi deflagrada em 2009 contra crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por representantes da construtora Camargo Corrêa e agentes políticos, para obtenção de contratos públicos. 

De acordo com o MPF, entre os crimes que a Castelo de Areia investigava estava a suposta fraude no processo de licitação das obras do metrô de Salvador. Segundo a denúncia do MPF apresentada há 10 anos, as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez se uniram à Siemens para criar o consórcio Metrosal. Em 1999, o Metrosal participou da licitação para as obras do Metrô de Salvador, vencida pelo consórcio Cigla, formado pela italiana Impregilo e pela construtora Soares da Costa. Conforme o Ministério Público, a Metrosal foi declarada vencedora da licitação após a “suposta” desistência da Cigla.

Cezar Asfor Rocha suspendeu a operação ao aceitar um habeas corpus em janeiro de 2010. Na ocasião, o ex-presidente do STJ determinou a suspensão dos processos criminais e investigações, até que fosse resolvida a questão sobre a origem das provas. A operação acabou por ser anulada em 2011 pela 6º Turma do STJ. (Fonte: ATarde)

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