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Pesquisadora identifica grupo neonazista em Feira de Santana; Brasil tem mais de 300

Uma pesquisa comandada pela antropóloga da Universidade de Campinas (Unicamp) Adriana Dias encontrou 334 células de grupos nazistas em atividade no Brasil, incluindo uma na cidade de Feira de Santana, 108 km de Salvador.A informação foi divulgada nesta segunda-feira (18/11) pelo Blog do Pichonelli, no UOL.

Cada célula tem entre 3 e 40 pessoas que se reunem na intenção de promover a intolerância, com base na ideologia nazista de superioridade e pureza racial. Para isso, fabricam, comercializam, distribuem ou veiculam artefatos ou propaganda com símbolos nazistas, usando temas como agressão, humilhação e discriminação. Os dados encontrados por Adriana mostram que, a cada oito segundos, uma postagem é feita em português contra negros, pessoas com deficiência e LGBTs.

Além de Feira de Santana, outras duas cidades do nordeste, Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB), também apresentaram grupos, mas a maioria das células se encontra nas regiões sul e sudeste. A pesquisadora identificou que as equipes se dividem em até 17 movimentos, alguns apoiando as ideias de Hitler, outros que negam que aconteceu o Holocausto e até três subdivisões da Ku Klux Klan – duas em Santa Catarina e um no Rio de Janeiro.  A pesquisa mostrou que São Paulo é o estado com maior número de grupos, contabilizando 99 equipes, sendo 28 só na capital.

“Normalmente, no Brasil, as células não se conhecem, não se conectam, a não ser as grandes. São grupos de pessoas que conversam, que se reúnem, e eu localizei essas reuniões por sites na internet, blogs ou fóruns. Nenhum deles tem uma corrente única. Eles leem autores que, pelo mundo, brigam um com o outro”, explicou Adriana ao UOL. Ela já identificou mais de 6.500 sites de organizações neonazistas em português e cerca de metade deles caiu, graças as suas denúncias. *Aratu On.

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