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Número de fertilizações in vitro aumenta no Brasil; novo procedimento é feito com um único embrião

Um estudo feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgado nesta quarta-feira (11/12) revelou que o número de casais que optam pela fertilização in vitro, quando a união dos gametas é feito em laboratório, foi superior a 43 mil no Brasil em 2018, um índice 18,7% maior do que o de 2017. Como esse modelo de fertilização costumava utilizar mais de um embrião, o número de gravidez de gêmeos também cresceu: um novo método utilizado em Salvador consegue aumentar as chances de gravidez usando apenas um embrião.

De aocrdo com o grupo IVI, referência em fertilização, uma gravidez com mais de um bebê pode gerar partos prematuros e bebês com baixo peso ao nascer. Além disso, a estimativa é de que o grau de sucesso em um gravidez de gêmeos seja de 20% usando esses tratamentos. 

“A política atual do grupo IVI em todo o mundo é optar, sempre que possível, por transferências de um único embrião”, explica a coordenadora do laboratório de fertilização In Vitro da IVI Salvador, a embriologista Daniele Freitas.  A transferência de apenas um embrião (SET, em inglês) reduz as gestações múltiplas e aumenta as chances de implantação, ou seja, da gravidez ser bem sucedida. 

Além disso, a empresa consegue observar a evolução embrionária e escolher do melhor embrião, com mais chances de sobreviver na barriga e com menos problemas genéticos. Os gastos para uma gravidez de gêmeos, somada ao parto, costumam ser 1,7 vezes mais caro. Considerando a estimativa a longo prazo, um estudo feito na Espanha, estimou que a utilização do SET gera uma economia de pelo menos 7 milhões de euros, podendo chegar de 50 a 70 milhões de euros.
*Aratu On.

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