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Apenas 2% das faculdades alcançam nota máxima em avaliação do MEC

Apenas 1,7% dos cursos e 2% das instituições de ensino superior públicas e privadas avaliados pelo Conceito Preliminar dos Cursos (CPC) tiveram nota máxima nos índices que medem a qualidade da educação no país. Os dados são de uma análise feita em 2018. 

Os cursos e as instituições são classificadas em uma escala de 1 a 5, em que 1 e 2 são insuficientes e 5 é a nota máxima. Na análise do ano passado, foram avaliados 2.052 universidades, institutos federais, faculdades e centros universitários, além dos 8.520 cursos de bacharelado e superiores na área de tecnologia.

Esses dados são do CPC, integrante do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), ao lado do Índice Geral dos Cursos (IGC), divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Considerando as 2.052 instituições avaliadas pelo Índice Geral de Cursos (IGC), foi registrada uma relativa melhora nos avanços dos índices comparando a 2015 e a 2012, ano das últimas avaliações. Nos dois anos, apenas 1,1% das instituições haviam conquistado a nota máxima. 

O CPC avaliou 8.520 cursos. Entre eles, 847 ficaram com notas consideradas baixas e 2149 obtiveram a nota máxima (5). A avaliação considera como requisitos a qualidade da formação dos professores, o Conceito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o desempenho acadêmico dos estudantes que estão concluindo os cursos e a percepção dos alunos sobre o processo de formação oferecido. 
Conheça os resultados dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior calculados pelo Inep.
*Aratu On.

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