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Coronavírus: ‘Não sei dizer em que momento podemos voltar com segurança’, afirma Rui

O governador Rui Costa (PT) disse hoje (14) que ainda não há uma previsão de quando a vida pode voltar à normalidade no estado, por conta da pandemia do novo coronavírus. Segundo o petista, o Estado faz um esforço de alongar o sistema de saúde para evitar o pior momento de atendimento aos doentes. Isso salva vidas, mas prolonga as restrições de convívio social. 

“Estamos projetando com a atual taxa de crescimento no estado na primeira semana de junho [o pico de saturação do sistema de saúde]. Por isso, estamos apertando as cidades com maior taxa para tentar alongar isso. Quanto mais alonga para salvar vidas, mais estende o prazo da restrição do convívio e fica pouco previsível. Não sei dizer em que momento podemos voltar com segurança”, afirmou, durante entrevista na Globo News. 

Rui afirmou ainda que o mercado de venda de insumos médicos está restrito e que “atravessadores” compraram todos os materiais já no início da pandemia. “O comportamento do mercado está muito ruim, muita gente especulando. Já vi pessoas falando na imprensa de que o mercado, o trade, os atravessadores, quando perceberam a crise, compraram toda produção mundial, não só da China. Conseguimos agora, depois do governo Alemão liberar a exportação, falar com uma fábrica, e ela disse que toda produção está vendida até dezembro desse ano”, relatou.

Presidente do Consórcio do Nordeste, Rui contou ainda sobre uma situação com uma empresa americana que foi contratada para trazer respiradores para a região. O material comprado na China ficou retido em Miami. “A empresa americana que traria do mercado chinês os respiradores. Passaria por Miami e viria para o Brasil. Ela então nos relatou que tinha decisão do governo americano de não repassar, por conta da falta de respiradores lá. Acionamos a embaixada e depois de alguns dias de polêmica, a empresa mudou de posição e disse que a decisão não foi pelo governo, mas pela sensibilidade com o povo americano. Entre mandar para os baianos, eles preferiram atender os americanos”, narrou.  (Metro1)

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