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Papa ‘contribui para o fim do mundo’ apoiando gays, diz vereador de Feira

O vereador Edvaldo Lima (MDB), de Feira de Santana, criticou o comentário do Papa Francisco de que os homossexuais, como filhos de Deus, têm direito a uma família. Para ele, que é evangélico, o papa é favorável à “desconstrução da família” e está “contribuindo para o fim do mundo”.

“Respondo a 9 processos, não me preocupa se vier mais um”, afirmou o vereador, durante sessão na segunda-feira (26) na Câmara de Feira de Santana. Ele disse não entender como um homem que é “religioso e estudioso da Bíblia defende a união homoafetiva”. “Deus criou o homem e a mulher para procriar. Homem com homem não gera filho, nem mulher com mulher. Se for assim, daqui a 20 anos não precisa mais ter escola porque não haverá mais criança”, disse o vereador.

Edvaldo afirmou que não se incomoda com críticas nem possíveis denúncias de homofobia. “Podem pedir minha condenação também, mas não serei a favor da relação homossexual”, disse, afirmando que sempre vai manter o respeito por todos, apesar de sua opinião demonstrar preconceito com a população LGBTQI+.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) criminalizou a homofobia. Por 8 votos a 3, o colegiado entendeu que a homofobia e a transfobia enquadram-se no artigo 20 da Lei 7.716/1989, que criminaliza o racismo.

Papa defende união civil gay
O Papa Francisco aprovou as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo pela primeira vez como pontífice. O fato ocorreu quando ele foi entrevistado para o documentário “Francesco”, que estreou no Festival de Cinema de Roma nesta quarta-feira, 21.

O apoio papal apareceu no metade do filme, que investiga as questões que mais preocupam Francisco, como meio ambiente, pobreza, migração, desigualdade racial e de renda, e aqueles mais afetados pela discriminação.

“Os homossexuais têm o direito de ter uma família. Eles são filhos de Deus”, disse Francisco em uma de suas entrevistas para o filme. “O que precisamos ter é uma lei de união civil, pois dessa maneira eles estarão legalmente protegidos.”

Quando era arcebispo de Buenos Aires, Francisco apoiava as uniões civis para casais homossexuais como alternativa ao casamento homossexual, mas nunca se pronunciara a favor das uniões civis desde sua eleição como papa.

Leia a matéria original em Correio

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