O governo do presidente norte-americano Donald Trump bloqueou o acesso da equipe do presidente eleito, Joe Biden, a informações e recursos para que seja iniciada a transição de poder nos Estados Unidos.
O time de Trump se recusa a assinar uma carta oficial, como é de praxe, que permite ao democrata iniciar formalmente a transição após ter sido declarado vencedor da disputa presidencial. Trump ainda não admitiu a derrota e acusa, sem provas, o Partido Democrata de ter cometido fraude nestas eleições.
Protocolo
Nos EUA, assim que um novo presidente é eleito, a Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês) autoriza de maneira formal o início da transição. A agência assina uma carta que libera recursos para pagamento de salários e apoio administrativo aos novos funcionários, além do acesso à burocracia americana — neste ano, o valor total é estimado em US$ 9,9 milhões (R$ 52,97 milhões).
O processo funciona assim desde 1963, quando a Lei de Transição Presidencial foi promulgada e, até agora, começava sempre horas ou dias depois de um novo presidente ser declarado eleito.
Em 2016, Barack Obama, por exemplo, concedeu rapidamente a transição a Trump e, inclusive, recebeu o republicano na Casa Branca após o resultado da eleição que o declarou vencedor sobre Hillary Clinton.
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