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Casos de síndrome respiratória grave voltam a subir em todo o país

A Fiocruz informou que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) voltou a crescer em todo o Brasil pela primeira vez desde julho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26, através do boletim Infogripe, que realiza monitoramento dos casos no país. 

De acordo com a Fiocruz, a Srag é caracterizada por tosse, dor de garganta e falta de ar, e pode ser causada por diversos fatores, inclusive vírus respiratórios.

O aumento de casos foi observado em 12 capitais, cujos sinais são de tendência forte ou moderada de alta, e em 21 das 27 unidades federativas.

Salvador figura entre as quatro capitais com tendência forte de crescimento nas últimas seis semanas. Com a capital baiana, aparecem também Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Maceió (AL). 

São Paulo (SP), Curitiba (PR), Natal (RN), Palmas (TO), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Vitória (ES) foram classificadas como cidades com sinal moderado de crescimento no mesmo período. 

Há estados que tiveram alta de casos de Srag em todo o território, como Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Em Santa Catarina, seis das sete macrorregiões apontam alta.

No Alagoas, Ceará, Espírito Santo, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul e em São Paulo, o aumento ocorreu em 50% ou mais do estado. Bahia, Rio de Janeiro e Maranhão têm um terço do território com tendência de alta, e Goiás e Mato Grosso, 20% do território.

Até o momento, foram reportados 565.312 casos de Srag no país, dos quais 309.507 (54,7%) tiveram resultado laboratorial viral. Dos casos positivos, 97,7% (300.222) foram causados pelo coronavírus Sars-CoV-2.

Leia a matéria original em A Tarde

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