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Dia de Luta contra a Aids: cerca de 10 mil pessoas morreram vítima da doença em 2019, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (1/12), data em que é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Boletim Epidemiológico 2020, com dados de diagnósticos e infectados consolidados referentes ao ano de 2019.

De acordo com o documento, os casos da doença diminuíram no país nos últimos anos. Com o slogan “HIV/Aids. Faça o teste. Se der positivo, inicie o tratamento”, a campanha deste ano terá filme para TV, peças de mídia, internet e mídias sociais, cartazes e spot para rádio. O objetivo é incentivar a busca pelo diagnóstico e tratamento da doença, reforçando que a camisinha é a forma mais fácil e simples de se prevenir contra o HIV. 

Desde 2012, segundo o Ministério, observa-se uma diminuição na taxa de detecção de Aids no país, que passou de 21,9/100 mil habitantes (2012) para 17,8/100 mil habitantes em 2019, representando um decréscimo de 18,7%. A taxa de mortalidade por Aids apresentou queda de 17,1% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registrados 12.667 óbitos pela doença e em 2019 foram 10.565. 

De 2015 a 2019, houve redução de 22% na taxa de detecção de Aids em menores de 5 anos, passando de 2,4 em 2015, com 348 casos, para 1,9 casos, com 270 casos, por 100 mil habitantes em 2019. A taxa de detecção de Aids em menores de 5 anos tem sido utilizada como indicador para o monitoramento da transmissão vertical do HIV, quando a transmissão acontece durante a gestação, o parto ou amamentação.

O Ministério da Saúde enfatiza ainda que, caso a pessoa não tenha utilizado camisinha no ato sexual, é de extrema importância realizar o teste de HIV, gratuito no Sistema Único de Saúde. Se o diagnóstico for positivo, a orientação é iniciar o tratamento o mais rápido possível para evitar o adoecimento por Aids. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido.

Participaram do evento o secretário-executivo do MS, Elcio Franco; o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros; o representante da Organização Pan-americana de Saúde da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, doutora Socorro Gross; presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conass), Willames Freire Bezerra;  presidente do Conselho Nacional de Saúde, doutor Fernando Pigatto; bem como o diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Gerson Fernando.

Leia a matéria original em AratuOn

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