O Ministério da Saúde enviou um ofício endereçado ao Instituto Butatan, nesta sexta-feira (15/1), solicitando todas as doses da Coronavac, feita em parceria com a impresa chinesa Sinovac. O documento requer que o Butantan faça “a entrega imediata das 6 milhões de doses da vacina importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa”.
A intenção seria distribuí-la igualmente para os estados. “Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que esse Ministério precisa fazer o devido loteamento pata iniciar a logística e a distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19”, diz o ofício.
O documento é assinado por Roberto Ferreira Dias, diretor do departamento de logística em saúde. A entrega das duas mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford, que o Brasil afirma ter adquirido do laboratório indiano Serum Institute e que seriam entregues até esse sábado (15/1) sofrerão atraso, segundo o Itamaraty, e não há data para chegarem ao Brasil.
Nas redes sociais, a divulgação do documento gerou comentários negativos. Parte dos internautas lembraram a hesitação do presidente Jair Bolsonaro em relação à essa vacina e sua declaração de que não iria comprar o composto.
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