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‘Vão morrer na rua’, diz assessor da Saúde sobre 600 pacientes sem vaga em hospitais de Manaus

O assessor especial do Ministério da saúde, o general Ridauto Fernandes, afirmou ontem (28) que há quase 600 pacientes diagnosticados com coronavírus a serem atendidos em Manaus. Eles esperam a abertura de vagas nos hospitais para poderem receber um tratamento. Segundo ele, caso os quadros dessas pessoas evoluam, elas “vão morrer na rua”.

A fala foi proferida durante uma reunião da comissão externa da Covid-19 na Câmara. Ele afirmou também que de nada adianta abrir leitos para resolver o problema se não há oxigênio. “Abre o leito, bota o paciente e ele vai morrer asfixiado no leito. E aí, adiantar?”, questionou.

Durante a reunião, com deputados e secretários da Saúde, Fernandes confirmou que o governo federal soube da previsão de colapso do sistema de saúde no dia 28 de dezembro, duas semanas antes dos hospitais do Amazonas sofrerem com falta de oxigênio para os pacientes com coronavírus.

O assessor justificou que não foi feito nada a respeito no momento porque a pasta preferiu esperar a transição de prefeitos. “Ficaria muito ruim irmos para Manaus naquele dia e encontrar uma administração municipal que dois dias depois estaria toda sendo substituída”, disse.

Leia a matéria original em Metro1

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