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Cotada para substituir Pazuello, Ludhmila Hajjar deve recusar convite do Planalto

Especulada como substituta do ministro Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, a cardiologista e professora associada da USP Ludhmila Abrahão Hajjar, deve recusar o convite feito pelo Planalto. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a médica comunicará oficialmente ao governo que não tem intenção de assumir o ministério da Saúde, envolto em crise e especulações da saída de Pazuello.

O nome de Ludhmila, que se reuniu neste domingo, 14, com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), chegou a ser ventilado após a saída do então ministro Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020, mas foi recusado pelo Planalto que buscava um perfil mais militar para estancar a crise.No período, Hajjar desenvolveu pesquisas e tratou pacientes da Covid-19, incluindo o atual titular da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello. Com a ascensão do Centrão nos últimos meses, a indicação da médica voltou a ser prioridade.

Formada pela Universidade de Brasília (UnB), Ludhmila é especialista em clínica médica, professora da Associação de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP, diretora de tecnologia e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora de cardio-oncologia do InCor (Instituto do Coração).

Uma das técnicas convidadas pelo Planalto para a formulação de protocolos adotados no âmbito da pandemia, Hajjar defende o isolamento social e é contrária ao uso de cloroquina para o tratamento do Covid-19. Em entrevista recente, a médica criticou a gestão da pandemia no país ao afirmar que: “O Brasil está fazendo tudo errado na pandemia e está pagando um preço por isso. O que realmente faltou foi ciência, combater o negacionismo, união das classes. Não tem sentido, no momento em que as pessoas estão morrendo por falta de leitos, governador e presidente ficarem trocando farpas”. (A Tarde)

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