Uma mulher de 35 anos, identificada como Miranyl Santana da Hora, foi morta com golpes de pedaço de madeira, por um homem que estava em uma festa junto com ela e outras pessoas, na cidade de Olivença, no sul da Bahia. O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (29), em uma área abandonada de um hotel fazenda, onde o grupo estava reunido e consumindo bebida alcoólica.
Segundo a polícia, antes de cometer o crime, o homem teria dito que estava “com o demônio no corpo”.
Cerca de cinco pessoas estavam no local, e Miranyl e o suspeito teriam “flertado” durante a noite. De acordo com a polícia, o homem, conhecido como “Danilo da Usina”, tem uma vasta ficha criminal por envolvimento com homicídios e o tráfico de drogas na região.
Segundo o delegado Evy Pasternostro, coordenador da Polícia Civil de Ilhéus, Miranyl teria dito algo que o homem não gostou, e então ele pegou um pedaço de pau e atacou a mulher.
“Eles estavam no local, bebendo, a vítima e outras pessoas. No momento da agressão, ela teria dito alguma frase a ele, que disse ‘estar com o demônio no corpo’. Ele matou a mulher, agrediu uma testemunha e acabou pegando no sono logo depois, possivelmente por estar fazendo uso de drogas”, disse o delegado.
Uma testemunha do caso é uma amiga da vítima. Ela tentou defender Miranyl e também foi atingida com os golpes. As pancadas feriram o braço da mulher, que conseguiu fugir e chamou a polícia. Não há informações sobre o atual estado de saúde dela.
Uma equipe da 69ª CIPM chegou ao local onde ocorreu o crime e encontrou Danilo deitado em um colchão, na área externa do imóvel, e o prendeu em flagrante. De acordo com o delegado, ele esteve preso no ano passado por outros crimes, mas estava em liberdade provisória.
“Ele é um homem perigoso, bandido, envolvido em homicídio e tráfico de drogas. Estava preso em 2020, mas o juiz havia concedido liberdade provisória em todos os processos. Agora, o juiz da Vara do Tribunal de Ilhéus já decretou a prisão preventiva e ele voltou para a cadeia”, afirmou.
O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Ilhéus, onde o homem permanece preso, aos cuidados da Justiça Criminal.
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