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Mais de 15 mil médicos formados no exterior não conseguem trabalhar no Brasil

Mais de 15 mil médicos formados no exterior que querem trabalhar no combate à pandemia da Covid-19 não conseguem atuar por ausência de previsão de quando será realizada a segunda fase do exame Revalida.

O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC). Além do Inep, somente duas universidades do país fazem a regularização dos diplomas. Na Universidade Estadual do Maranhão, há 641 médicos aguardando chamada para a regularização. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a fila era de 1.049 candidatos à espera de legalização.

O programa do Inep que habilita médicos formados no exterior para trabalhar no país teve a 1ª fase em 6 de dezembro, com 16.452 médicos inscritos, dos quais compareceram cerca de 15 mil. Foi o primeiro exame depois de três anos. O resultado da 1ª prova não foi divulgado. Só os candidatos podem acessar os resultados no site do Inep na internet.  Pelas previsões do próprio Inep, o exame deveria beneficiar ao menos 13 capitais, dentre elas Porto Alegre, Salvador e São Paulo, cidades com forte concentração de casos do coronavírus, além de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Recife, Rio Branco e Rio. Mas o processo está paralisado. 

O Inep, em resposta às entidades de Direitos Humanos, alega que a própria pandemia prejudica o andamento da regularização. Diz que não há verbas e que há também limitações impostas pela política de distanciamento social para evitar aglomerações. A Lei do Revalida determina que o exame seja realizado semestralmente. Diversas entidades pedem a realização da 2ª etapa do exame. 

Leia a matéria original em Bahia Notícias.

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