Jean Paulo Fernandes, de 52 anos, morto a tiros no bairro Lagoa das Flores, em Vitória da Conquista, tinha várias passagens policiais, várias delas por estelionato.
Jean foi preso em dezembro de 2014 após se passar por juiz federal e agenciador do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. “Ele enganava as pessoas dizendo que iria realizar o cadastro. Depois, pegava documentos e exigia dinheiro das vítimas, informando que era para agilizar o processo”, disse o delegado Ney Brito, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, na época.
Jean, foi apontado como um dos maiores estelionatários do estado, usava nomes falsos e agia também nas cidades baianas de Salvador, Feira de Santana e Livramento de Nossa Senhora. Uma das vítimas foi uma mulher grávida, que chegou a pagar R$ 300 ao suspeito, que prometeu agilizar a liberação de uma residência do programa governamental.
Conforme o delegado Ney Brito, Jean também enganou vários empresários. Para algumas vítimas, além de se apresentar com nome falso, o suspeito dizia que era primo de um deputado estadual.
Ele havia sido preso pelo crime de estelionato após comprar uma fazenda com um cheque falso.
Fernandes foi atingido por 6 tiros enquanto caminhava. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Lega – IML por uma equipe do Departamento de Polícia Técnica. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. (Blog do Sena)