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São Gonçalo dos Campos: evento acaba em confusão entre prefeito e PM

Um evento promovido pela prefeitura de São Gonçalo dos Campos virou uma confusão com a Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (24). O evento, chamado de Forró Itinerante, tinha um minitrio que passou por alguns bairros da cidade.

O forró saiu por volta 5h30 passando por ruas da cidade, e às 7h, a polícia chegou pra impedir a festa. O motorista do minitrio foi colocado dentro de uma viatura, visto que um decreto estadual proíbe qualquer evento ou festa junina neste ano em toda a Bahia. O motorista também não estava com a carteira de habilitação. Até as 8h40, a situação não tinha sido resolvida. 

A detenção do motorista causou protestos e o prefeito da cidade, Tarcísio, foi até o local para tentar contornar a situação, que acabou ficando mais tensa, quando o prefeito pediu que fosse preso no lugar do motorista. Um dos policiais empurra o prefeito do veículo.

Indignado, o prefeito questionou a atuação da polícia na cidade. “Uma ilegalidade prender um cidadão trabalhando, é a mesma viatura que estava horas atrás fazendo nada. A maior autoridade daqui do município é o prefeito, venha o governador dizer por qual razão pode ter carro de som em Salvador, Senhor do Bonfim e aqui não pode”, disse o prefeito, durante transmissão ao vivo nas redes sociais. O prefeito chegou a sentar no chão para impedir que as viaturas levassem o motorista preso. Depois, atravessou o próprio carro para impedir a saída dos carros de polícia.

A programação do Forró Itinerante começaria na terça-feira (22) e tinha previsão de seguir até o sábado (26). Na terça, a PM já tentou impedir o evento, colocando viaturas na frente da prefeitura.

“Minutos antes do evento, a Procuradoria foi surpreendida com viaturas da Polícia Militar estacionadas em frente à sede da Prefeitura Municipal, interceptando o carro de som que seria utilizado para a realização do mesmo. Segundo o comandante, havia ordem para não permitir a saída do veículo”, diz uma nota divulgada pela prefeitura.

A ação da polícia teria sido em virtude de uma recomendação do Ministério Público, para que o evento não fosse realizado. Apesar disso, na noite da terça, o prefeito divulgou um vídeo afirmando que o evento estava mantido e questionou a atitude do MP. “Por qual motivo resolveram estragar o evento que seria a segunda edição, repetir o que aconteceu no ano passado. Levar alegria para a casa das pessoas nesse momento difícil”, disse.

Leia a matéria original em Correio

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