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Liderada por Marta e Formiga, seleção brasileira sonha com inédito ouro em Tóquio

Com as talentosas e experientes Marta e Formiga no comando, a seleção brasileira de futebol feminino, prata em Atenas-2004 e Pequim-2008, busca conquistar de uma vez por todas a medalha de ouro no torneio de Tóquio-2020, no que parece ser a última chance dessa dupla fenomenal que colocou o Brasil na elite mundial.

O elenco dirigido pela sueca Pia Sundhage, especialista na área que já conquistou duas medalhas de ouro no comando dos Estados Unidos, tem uma mistura de novos talentos e algumas veteranas com muitas lutas no topo, como a capitã Marta Vieira, de 35 anos e a meio-campista Formiga.

“Temos um orgulho enorme de vestir nossa camisa verde e amarela e representar nosso Brasil. Estou muito feliz por ter uma nova oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos”, disse Marta no Twitter oficial da CBF.

Sem a maior artilheira da história dos Jogos

No entanto, Sundhage deixou de fora a atacante Cristiane, de 36 anos, a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos com 14 gols marcados em quatro edições que disputou. “A Cristiane disputou muitos jogos pela seleção nacional e muitos torneios e fez a diferença nessa época. Antes ajudou muito a equipe mas hoje acho que existem outras jogadoras que podem dar mais”, explicou a treinadora sueca.

Meia-atacante do Orlando Pride, Marta, duas vezes medalhista de prata olímpica e vice-campeã mundial na China-2007, tem pela frente uma de suas últimas oportunidades de erguer um título com sua seleção nacional, apesar de ter sido eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.

Algo semelhante, mas com muito menos margem acontece com a meio-campista paulista Formiga, de 43 anos, que detém o recorde absoluto de participações em Copas do Mundo (7) e terá a missão de correr e orientar as companheiras em campo, desde a estreia, no dia 21 de junho, contra China em Miyagi, pelo grupo F. Em seguida, a Seleção vai encarar a atual vice-campeã mundial Holanda, no dia 24 de julho também em Miyagi, e fecha a primeira fase no dia 27 de julho contra a Zâmbia, em Saitama.

Os gols da atacante Ludmila, do Atlético de Madrid, de 26 anos, e a segurança da goleira Bárbara são outros pilares que fazem o Brasil sonhar.

Os dois primeiros de cada grupo avançam automaticamente para as quartas de final, enquanto os dois melhores melhores terceiros das três chaves que compõem o futebol olímpico também vão para a fase de mata-mata.

A seleção brasileira disputou as seis edições anteriores dos Jogos Olímpicos, desde Atlanta-1996 em que as donas da casa venceram. Em três ocasiões o Brasil perdeu no duelo valendo a medalha de bronze (1996, 2000 e 2016), sendo que a única vez que não alcançou fases decisivas na luta por medalhas foi em Londres-2012, onde a eliminação aconteceu nas quartas de final diante do Japão. Fonte: ATarde.

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