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Conheça os dez baianos que disputarão a Olimpíada de Tóquio


O Brasil chega à Olimpíada de Tóquio-2020 com o objetivo de bater o recorde de pódios registrado na Rio 2016, quando conquistou 19 medalhas (sete de ouro, seis de prata e seis de bronze). O plano é audacioso, já que a delegação é menor – oficialmente, são 302 atletas nos Jogos do Japão, contra 465 esportistas em casa. Para completá-lo, a Bahia aparece como forte aliada. 

Outro esporte que tem grandes chances de medalha é o futebol, e há representantes do estado tanto no feminino, com Formiga e Rafaelle, quanto no masculino, com o capitão Daniel Alves. Breno Correia é um dos integrantes do revezamento 4x100m livre, que é tido como uma das maiores chances de medalha da natação brasileira. E, no boxe, Keno Marley e Hebert Conceição podem surpreender.

Além dos baianos, outros grandes favoritos a ganhar ouro em Tóquio são Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, do surfe; Pâmela Rosa e Rayssa Leal, do skate; Martine Grael e Kahena Kunze, da vela; e o vôlei masculino.

Bia Ferreira – Boxe (60kg)
Após o histórico ouro de Robson Conceição na Rio-2016, outra baiana é a maior esperança de título do boxe em Tóquio-2020: Beatriz Ferreira. Aos 28 anos, a pugilista é a atual campeã mundial da categoria até 60kg e número um do ranking da Associação Internacional de Boxe (AIBA). Há dois anos, faturou o ouro no Pan-Americano de Lima, no Peru, e no Mundial da Rússia. Em 2021, Bia conquistou a medalha dourada em torneios na Alemanha e na Bulgária.

Beatriz Ferreira é uma das favoritas para ganhar o ouro no boxe
(Rafael Bello/COB)

Isaquias Queiroz – Canoagem velocidade (C1 1000m e C2 1000m)
Primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos, na Rio-2016, Isaquias Queiroz vai competir em duas provas da canoagem velocidade em Tóquio, e é favorito a pódio em ambas. No C1 1000m, o baiano é o atual campeão mundial, título conquistado em 2019, e foi prata na etapa da Copa do Mundo na Hungria, em maio passado. Na C2 1000m, estará ao lado de Jacky Godmann, já que Erlon Souza, seu companheiro no Rio de Janeiro, está lesionado.

Isaquias mira duas medalhas em Tóquio
(Jonne Roriz/COB)

Ana Marcela Cunha – Maratona aquática (10km)
Aos 29 anos, Ana Marcela Cunha vai disputar sua terceira Olimpíada, e chega como uma das favoritas ao pódio. Em Mundiais, a baiana tem 11 medalhas – sendo 5 ouros, 2 pratas e 4 bronzes. Há dois anos, ganhou o ouro nos 10km no Pan-Americano de Lima, no Peru. Em março de 2021, conquistou o título da etapa de Doha do Circuito Mundial, e, em junho passado, foi prata em um campeonato na Espanha, chegando atrás apenas da atual campeã olímpica, a holandesa Sharon van Rouwendaal. 

Ana Marcela Cunha chega para a Olimpíada em grande momento
(Satiro Sodré/SSPress)

Daniel Alves – Futebol masculino (lateral)
A regra do futebol masculino nas Olimpíadas dita que apenas três jogadores podem ter acima de 23 anos (24 nesta edição, por causa da pandemia). E um dos “maiores de idade” escolhidos para Tóquio-2020 é Daniel Alves, que leva sua vasta experiência em competições decisivas para capitanear o grupo de jovens. O ouro olímpico, aliás, é um dos poucos títulos que faltam ao baiano, maior colecionador de troféus da história do futebol mundial, com 42 conquistas. No Japão, ele e a equipe tentarão o bicampeonato canarinho.

Daniel Alves é o capitão da seleção masculina em Tóquio
(Lucas Figueiredo/CBF)

Formiga – Futebol feminino (meio-campo)
Aos 43 anos, Miraildes Maciel Mota, a Formiga, já bateu um recorde apenas ao entrar em campo. Nenhum atleta do futebol, entre homens e mulheres, havia disputado sete edições diferentes dos Jogos Olímpicos (1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2021). Mas a jogadora mira algo muito maior que a marca. Quer a inédita medalha de ouro para a seleção feminina, no que admite ser sua última chance. A primeira impressão foi boa: o grupo estreou com 5×0 sobre a China.

Formiga disputa sua sétima edição de Olimpíada
(Sam Robles/CBF)

Rafaelle – Futebol feminino (zagueira)
A seleção feminina de futebol está em busca de um ouro olímpico inédito e tem na defesa uma de suas grandes forças. Em 19 jogos sob o comando da técnica Pia Sundhage, foram apenas oito gols sofridos. E, entre as jogadoras que mais tiveram oportunidades no setor, está a baiana Rafaelle. Tóquio-2020 marca a segunda edição de Olimpíada da zagueira, que também estava na campanha que ficou em quarto lugar na Rio-2016.

Rafaelle é uma das jogadoras com mais oportunidades na zaga do Brasil
(Sam Robles/CBF)

Hebert Conceição – Boxe (75kg) 
Hebert Conceição é um dos expoentes da nova geração do boxe brasileiro. O baiano de 23 anos foi medalha de bronze no Mundial da Rússia em 2019 e, no mesmo ano, ganhou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Em Tóquio, estreará em Olimpíadas e será um dos cabeças de chave da categoria peso-médio (75kg).

Hebert Conceição será cabeça de chave em Tóquio
(Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br)

Keno Marley – Boxe (81kg)
Outro baiano que competirá pela primeira vez em uma Olimpíada em Tóquio-2020 será Keno Marley. Aos 21 anos, já é dono de uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, e de um ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018. No Japão, buscará subir a mais um pódio, na categoria meio-pesado, até 81 kg.

Keno Marley está em sua primeira Olimpíada
(Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br)

Jacky Godmann – Canoagem velocidade (C2 1000m)
Inicialmente, Erlon de Souza estaria com Isaquias Queiroz na C2 1000m em Tóquio, repetindo a parceria que rendeu a prata na Rio-2016. Mas Erlon acabou cortado por uma lesão no quadril, e assim Jacky Godmann foi convocado. Será a estreia do baiano de 22 anos em Olimpíadas. Mas, apesar da dupla ser recente, já deu resultado antes mesmo dos Jogos: em maio, os dois ganharam o bronze na etapa da Hungria da Copa do Mundo de canoagem velocidade.

Jacky Godmann será o parceiro de Isaquias na canoagem velocidade
(Jonne Roriz/COB)

Breno Correia – Natação (4x200m livre e 4x100m livre)
Um dos principais talentos da nova geração da natação, Breno Correia tem um currículo recheado. Incluindo uma medalha de ouro do revezamento 4x200m livre no Mundial de piscina curta (25m) de Hangzhou, na China, com direito a quebra de recorde mundial. Na mesmo torneio, também faturou o 4×100 metros livre. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, conquistou cinco medalhas, sendo dois ouros e três pratas. Em Tóquio, será poupado dos 200m livre para focar no revezamento 4x100m livre – uma das maiores chances de medalha brasileira – já que as provas acontecerão na mesma data.

Breno Correia disputará o revezamento 4×100 livre, que tem chance de medalha
(Júlio César Guimarães/COB)

Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/conheca-os-dez-baianos-que-disputarao-a-olimpiada-de-toquio/

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