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Em última parte da entrevista, Dal fala sobre economia e investimentos em Amargosa e região

Na terceira e última parte da entrevista cedida por Dal à nossa reportagem, foi comentado assuntos relacionados a economia, investimentos e retorno às aulas presenciais. Nas primeiras partes da entrevista, Dal falou sobre o combate a Pandemia (leia aqui) e sobre política (leia aqui).

– Por mais que a rede de postos cresça, Dal continua morando em Amargosa. Há projetos futuros para melhoria da qualidade de vida da população de Amargosa e do Vale do Jiquiriçá?

90% dos deputados moram na capital, mas se eu me eleger deputado federal eu continuarei morando em Amargosa. Foi aqui onde construí meus princípios, onde construí meus amigos, minha família, é onde meus filhos estudam, onde meus filhos vivem e vai continuar da mesma forma, vou continuar morando em Amargosa se eu for eleito deputado federal, a minha família vai continuar morando no mesmo local. Isso é mais um compromisso, além do compromisso com a cidade, com as pessoas, com os munícipes da cidade, e do Vale do Jiquiriçá de modo geral, mas também eu preciso que Amargosa e a região tenham uma condição de vida melhor para que eu também tenha uma condição de vida melhor, levando em consideração que eu vou continuar morando em Amargosa.

Restrições devido a pandemia, assaltos, inflação, entre outros. Vários são os obstáculos para o comerciante, há algum projeto de incentivo ao setor?

A gente sabe das dificuldades que tem, a gente está buscando elaborar alguns projetos junto ao governo do estado para que possa estar trazendo alguns benefícios para o pequeno empresário. Foi muito sofrido esse momento de pandemia, a gente percebe que muitos fecharam as portas e não conseguiram mais abrir, a gente percebe que muitos estão com dificuldades financeiras muito grande, eu tenho muitos amigos aqui da cidade que são pequenos e médios empresários e tenho visto o quanto isso é difícil. Nós estamos aí conversando com a equipe, com o jurídico, para ver de que forma a gente vai estar elaborando algum tipo de projeto que venha a trazer benefícios não só para Amargosa, mas para a Bahia de modo geral. Enquanto a questão local, caberia muito ao prefeito buscar uma isenção de parte do alvará, levando em consideração que o alvará é um alvará de funcionamento, se o comercio não funcionar por determinação da prefeitura, eu acho que, pelo menos, deveria ser pago esses alvarás de funcionamento na proporcionalidade no tempo em que pode estar aberto este comércio. Eu acho que precisaria ter um bom senso maior, uma consulta maior ao jurídico, para que pudesse ser feito uma proporcionalidade em que o comércio ficou aberto, imagine um alvará de funcionamento que você paga para o comércio ficar aberto 365 dias por ano e o comércio foi aberto 220, 230 dias por exemplo, e você pagando na sua integralidade, eu acho que é desproporcional, eu acho descabido, mas tem que partir do executivo, levar esse projeto para câmara ver com o jurídico de que forma poderia ser feito isso, para que minimizasse os problemas que são muitos do pequeno e médio empresário.

Recentemente foi aprovado um projeto seu sobre a implantação do ensino híbrido nas escolas, como você vê a volta às aulas presenciais ou semipresencial no momento atual?

Eu acho que na verdade a gente precisaria agora começar a se organizar para fazer a volta as aulas, que não é tão simples. Alguns prefeitos tem falado fazer a volta as aulas em um estalar de dedos. A gente sabe que precisa fazer contratação de transporte escolar, de merenda escolar, algumas escolas que ficou esse tempo todo fechada precisa passar por algum tipo de reforma, para que não venha ter algum tipo de problemas com a infraestrutura. Eu acho que deveria se começar a programar isso agora, e por outra frente as vacinas continuam acontecendo para que há 2 ou 3 meses voltasse de forma presencial as aulas, mas não dá pra fazer em um estalo de dedos, e amanhã as aulas voltar, não dá pra ser assim. Tem que ser uma coisa programada, ate porque se já ficou mais de 1 ano sem aula presencial, pode ficar mais 2 ou 3 meses para que os prefeitos, o governador, os diretores de escolas, os professores, merendeira, servente, toda a equipe que faz parte da educação, se organizar, para que volte de forma correta, para não voltar capengando. O governador, diante do cronograma de vacinação que já se tem, ele determinar, olha, vamos voltar daqui há 3 meses, para que os prefeitos possam solicitar transporte escolar, merenda escolar como eu já citei, material de consumo, enfim, de modo geral, tudo que precisa ser feito. Agora, por que alguns prefeitos não reformaram antes? Porque não adiantava reforma porque a gente não sabia quando iria voltar. Iria reformar e ficar fechado de novo, poderia voltar a ter avarias, então, precisa ter esse período para que as aulas possam voltar de forma presencial.

De posto de combustível para Hospital. Nos conte mais sobre o Hospital Coração do Vale, e qual a importância do investimento privado na saúde?

Um dia eu percebi da necessidade de se ter uma estrutura de saúde maior em Amargosa, por conta de uma falta de saúde pública de forma qualitativa, que se tenha médicos especialistas em várias áreas, que se tenha exames de média e alta complexidade, então eu idealizei junto com a minha esposa, a vontade de a gente poder ajudar na construção dessa nova estrutura de saúde, o Hospital Coração do Vale. Eu fico muito alegre de estar podendo de alguma forma contribuir, para que as pessoas de Amargosa possam ter mais uma opção de saúde, para que a gente tenha mais qualidade de vida em Amargosa.

A vacinação aos poucos vai trazendo nossa vida ao normal, mas ainda há um longo caminho a percorrer, por que a população deve manter a esperança de que as coisas vão melhorar?

No dito popular, o pior já passou, infelizmente nós perdemos mais de 500 mil vidas, perdi grandes amigos, a população mundial foi abalada pela pandemia, não tenho dúvidas que todo mundo tem uma história para contar, uma história triste, mas o pior eu acho que já passou, a vacina está aí trazendo uma esperança de vida para as pessoas, a medida que a gente vai aumentando o número de vacinados a gente vai vendo que vai caindo o número de internamentos, o número de óbitos. Eu quero, confio muito em Deus que logo tudo isso vai passar. Quanto a economia, não tenho dúvidas, se a gente tiver gestores preparados, pessoas sensatas que não façam esse tipo de trabalho de apertar demais, de atochar demais os empresários, as indústrias, não tenho dúvidas que a gente vai melhorar isso logo em breve. O Brasil é um país muito rico, um país que tem grandes riquezas minerais, grandes riquezas agrícolas, tem uma condição de recuperação muito forte, então eu tenho certeza que a economia logo vai melhorar muito em breve, quero com fé em Deus que a gente termine esse ano deixando o covid de todas as formas pra trás, não só na questão sanitária como também na questão econômica, infelizmente a única coisa que não vamos deixar para trás são os amigos que perdemos, mas todo o restante tenho certeza que o povo brasileiro vai estar superando até o final desse ano, e no começo de 2022 de pé direito.

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