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Na contramão do Rio, Bahia não prevê festas e fala em abertura gradativa de eventos no estado

Diferentemente de cidades e estados que já anunciam eventos para celebrar o “fim da pandemia”, a Bahia deve seguir um cronograma de flexibilização gradativa das medidas restritivas contra a Covid-19. Em meio à queda nos indicadores, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), informou nesta quinta-feira (29) que a capital fluminense terá em setembro uma festa de quatro dias como parte da primeira etapa de afrouxamento das ações para conter a doença. 

O plano prevê suspensão gradual das restritições até 15 de novembro, data em que tudo será liberado, inclusive a obrigatoriedade do uso de máscaras. O calendário também contempla a reabertura de estádios ao público vacinado, boates, casas de show, liberação da capacidade para atividades em locais fechados e um grande evento em setembro.  Apesar dos alertas de infectologistas ante o avanço da variante Delta e dos recuos no exterior quanto à liberação do uso da proteção facial, Paes aposta na vacinação contra o coronavírus para barrar o espalhamento da cepa.

Na capital baiana, o prefeito Bruno Reis (DEM) só deverá estimar uma data para retorno ao ‘novo normal’ após resultados do evento-teste previsto para acontecer entre agosto e setembro, no Centro de Convenções. Condicionado à redução de casos, mortes e ocupação de UTIs, índices que atualmente estáveis, o experimento deve reunir 500 pessoas imunizadas com ao menos a primeira dose.

Como ocorreu ao longo do enfrentamento da crise sanitária, o processo de reabertura será alinhado conjuntamento com o governo do Estado. 

“A Bahia começou o processo de flexibilização em 8 de julho, por meio do decreto que diminuiu o horário do toque de recolher,  ampliou horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, de bares, de restaurantes,  suspendeu a proibição de venda de bebidas alcoolicas aos fins de semana, aumentou a capacidade de público para eventos, festas e liberou a abertura de museus, parques de exposição e o retorno às aulas em modelo semipresencial”, declarou ao Metro1 o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

“Essas flexibilizações continuarão a ocorrer, passo a passo, para evitar o risco de novo aumento de casos”, disse o secretário. Fonte: Metro1

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