O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) converteu a prisão preventiva do advogado José Geraldo Lucas Júnior, suspeito de matar o barbeiro Lucas Souza de Araujo, em janeiro deste ano, em domiciliar, nesta quinta-feira (5). A informação foi divulgada pelo órgão de justiça.
De acordo com o TJ-BA, o segundo suspeito de envolvimento na morte de Lucas, identificado como Jeã Silva dos Santos, também teve a prisão convertida em domiciliar. Os dois estavam presos no Centro de Observação Penal da Mata Escura, em Salvador.
No dia 27 de julho, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) pediu a prisão domiciliar do advogado. A instituição alegou que José Geraldo estava preso em local inapropriado ao que solicita o estatuto do órgão, pelo fato do suspeito ser advogado.
José Geraldo teve a prisão preventiva decretada no dia 23 de fevereiro e confessou ter assassinado o barbeiro. Ele alegou que se sentiu ameaçado. O advogado estava na companhia de Jeã, que também foi indiciado. Ambos respondem pelo crime de homicídio.
Segundo o advogado da família de Lucas, o crime foi premeditado pelo suspeito, e que ele não tinha licença de porte de arma.
O crime
Câmeras de segurança registram momento em que um homem é morto a tiros no Imbuí
Lucas foi morto a tiros no final da noite do dia 24 de janeiro. Ele estava em um bar na região do Imbuí acompanhado da esposa, do irmão e da cunhada. No momento em que a companheira e a cunhada foram ao banheiro, o advogado José Geraldo e um amigo assediaram as duas mulheres.
Lucas viu e foi tirar satisfação com o suspeito. Momentos depois, o advogado caminhou até a mesa em que Lucas estava com a família e iniciou um tumulto e atirou nele. Câmeras de segurança registraram o momento do crime.
O corpo de Lucas foi sepultado na cidade de Santa Inês, a cerca de 310 km de Salvador, em 26 de janeiro. No mesmo dia, as prisões temporárias do suspeito e do amigo dele foram decretadas pela Justiça.
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