Protagonizando polêmicas desde que assumiu a presidência da Fundação Palmares, Sérgio Camargo foi denunciado por assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição.
Agora, está sendo alvo do Ministério Público do Trabalho (MPT), que pede seu afastamento, além do pagamento de indenização de R$ 200 mil por danos morais.
O pedido do MPT foi divulgado na noite de domingo (29), pelo Fantástico, da Globo. Nos depoimentos divulgados pelo programa, funcionários do órgão dizem que Camargo associa pessoas de “cabelos altos” a malandros.
Além disso, servidores concursados teriam pedido demissão por causa de um clima de terror psicológico criado na instituição sob o comando do atual presidente do órgão, que perseguiria o que ele define por “esquerdistas”.
Funcionários ainda dizem que Camargo chamava um ex-diretor da Palmares de “direita bundão” por não exonerar “esquerdistas” da Palmares.
Além do afastamento, o Ministério Público do Trabalho também pede que Camargo pague indenização de R$ 200 mil por danos morais, segundo a TV.
O presidente da Fundação Palmares começou a ser investigado por suspeita de assédio moral contra funcionários em março deste ano.
O inquérito foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, que passou a ouvir mais de uma dezena de pessoas.
A apuração, feita em sigilo, foi aberta após o MPT receber diferentes denúncias de perseguição ideológica.
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