A vacina usada na aplicação da terceira dose (ou dose de reforço) em pessoas com mais de 18 anos deve ser “preferencialmente” da Pfizer, informou, em nota técnica, a secretaria extraordinária de enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde. As orientações são para quem tomou Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer.
Conforme a secretaria, a dose adicional “deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (a Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca), independente do esquema vacinal primário”.
Na última terça-feira, 16, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia deixado em aberto qual imunizante seria utilizado no reforço de quem completou o esquema vacinal com duas doses da Pfizer.
“Há aqueles que defendem que deve ser a mesma vacina, no caso da Pfizer. Mas isso ainda não é consolidado na ciência. (…) Como a vacina da Pfizer começou no Brasil em abril, ainda não está no tempo de aplicar esse reforço em quem tomou Pfizer, mas esperamos ter informações concretas a esse respeito em um curto espaço de tempo”, declarou o ministro, na ocasião.
Na mesma entrevista, ele disse que a preferência no reforço era pela vacinação heteróloga – o chamado mix de vacinas, com um imunizante diferente daquele aplicado no esquema primário.
A nota da secretaria do Ministério da Saúde não mencionou mudanças em relação à vacina da Janssen. Na terça, a pasta informou que aqueles que tomaram o imunizante de dose única deverão receber uma segunda dose. O reforço para esse público estará disponível cinco meses depois dessa segunda dose. (ATarde)