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Taxa de UTI faz Bahia chegar perto da zona de alerta crítico

Na Bahia, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 73%. De acordo com nota técnica do Observatório Covid-19 Fiocruz, se alcançar a taxa de 80%, o sistema de saúde começa a ser pressionado e o estado atinge a zona de alerta crítico. Nas últimas duas semanas, a Bahia tem registrado o aumento médio de casos da doença em 9,4% e a tendência de mortalidade também cresceu, com cerca de 5,7%. 

Em zona de alerta intermediário há pouco mais de um mês, a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS em Salvador está em 72%. Em movimento contrário, as UPAs da cidade têm registrado baixa procura. 

“A vacinação até responde a essa nova cepa, mas é preciso o reforço para que as pessoas estejam realmente mais protegidas, para o sistema responder de forma ideal. Ainda que a cepa tenda a ser menos grave, tem um quantitativo muito grande de casos por conta da sua transmissibilidade. Mesmo com a probabilidade pequena de ocorrência de casos mais graves, ainda existem pessoas indo para as UTIs”, explica Margareth Portela, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Apesar do aumento de ocupação dos leitos no país, a pesquisadora explica que o atual esvaziamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) observado em Salvador é um sinal de que o número de casos novos está diminuindo, o que provavelmente vai gerar diminuição de internações e mortes nos próximos dias. 

“A UPA é um centro de atenção primária, ou seja, pega casos novos. As pessoas vão às unidades porque começaram a sentir sintomas e normalmente o agravamento da doença leva dias. Os leitos de UTI vão ser procurados dias depois. Mas acredito que o esvaziamento é um bom sinal”, explica a pesquisadora da Fiocruz.

Justificativa

Em nota, pesquisadores da Fiocruz consideram que a persistência de taxas em níveis críticos nos estados e capitais do Nordeste pode ser associada à movimentação induzida pelo turismo durante o verão. “Como temos sublinhado, a elevadíssima transmissibilidade da variante Ômicron pode incorrer em demanda expressiva de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de casos graves”. Fonte: ATarde.

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