O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, usou as redes sociais, neste domingo, 13, para criticar o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”. Ele também afirmou ter requerido providências a “vários setores” para apurar uma suposta apologia à pedofilia exibida no longa.
De acordo com Torres, o filme de 2017, exibido pela Netflix desde 7 de fevereiro deste ano, tem “detalhes asquerosos”. Ele determinou “imediatamente que vários setores do Ministério da Justiça adotem providências cabíveis para o caso”.
Baseado no livro do humorista Danilo Gentili, lançado em 2009, a produção narra como o personagem Pedro encontra um diário que ensina como provocar caos na escola sem ser pego. Ele então resolve seguir as dicas com seu amigo Bernardo.
Apesar de o filme ter sido lançado em 2017, recentemente, ele tornou-se alvo de críticas nas redes sociais por, segundo internautas, incentivar a pedofilia. Na cena em questão, o humorista Fabio Porchat interpreta Cristiano, um homem com desvios sexuais e dono do caderno que o ex-colega (papel de Danilo Gentili) roubou na escola para escrever o guia de “pior aluno”, encontrado pelos protagonistas, os adolescentes Pedro (Daniel Pimentel) e Bernardo (Bruno Munhoz).
“A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punheta pro tio”, diz o personagem de Porchat.
O roteirista e ator do longa, Danilo Gentili, rebateu a acusação. Pelo Twitter, ele disse que o “maior orgulho” de sua carreira é que conseguiu “desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista”. (ATarde)