Detalhes sobre a causa da morte de Paulinha Abelha foram revelado nesta quinta-feira (31/3), após um parecer médico ser divulgado pelo colunista Leo Dias, do Metrópoles. Segundo o documento, a causa da morte da cantora foi por “processo infeccioso no Sistema Nervoso Central”, sem relação com os rémedios que a artista estaria tomando.
Desde o óbito, foi relacionada a hipótese de medicamentos para emagrecer terem causado as lesões. Porém, o médico perito Nelson Bruni Cabral, que assina o parecer médico, não encontrou evidências disso no corpo. “De acordo com a documentação analisada, as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem relação com uso de medicamentos”, escreveu.
O especialista também acrescenta que a morte da cantora não foi ocasionada por medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro nem pelos médicos que a atenderam nos hospitais onde esteve internada, reforçando que não houve erro médico. “O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito”, explicou.
“Exames realizados (Liquor) evidenciam uma infecção em Sistema Nervoso Central, com a celularidade demonstrando a hipótese diagnóstica de uma Meningite”, caracteriza.
LEIA O PARECER MÉDICO
“INTERESSADO: CLEVERTON VENÂNCIO DA CONCEIÇÃO SANTOS
REFERÊNCIA: REQUERIMENTO DE PARECER MÉDICO
ASSUNTO: ELABORAÇÃO DE PARECER MÉDICO
PACIENTE: PAULA DE MENEZES NASCIMENTO LECA VIANA
O presente parecer médico teve como objetivo apurar qual a patologia que motivou a internação e culminou com o evento morte da paciente Paula de Menezes Nascimento Leca Viana.
De acordo com a documentação analisada, as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem relação com uso de medicamentos.
Baseado nos documentos médicos analisados, a lesão hepática não possui nexo causal com os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera).
Exames realizados (Liquor) evidenciam uma infecção em Sistema Nervoso Central, com a celularidade demonstrando a hipótese diagnóstica de uma Meningite.
Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar (Hospitais UNIMED ou Primavera). O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito.
Os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera), não causaram lesões e/ou intoxicação na paciente, ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito.
Fonte: AratuOn