Se o ditado popular diz que apressado come cru, em véspera de feriado em Salvador, quem se adiantou conseguiu economizar. A três dias da Sexta-feira Santa, os alimentos típicos mais consumidos pelos baianos nesta época do ano acumulam alta de até 50% em apenas uma semana, segundo pesquisa realizada pelo CORREIO na Feira de São Joaquim. Para quem quer gastar menos, a dica é garantir os ingredientes o quanto antes.
Manter a tradição de comer caruru, vatapá e moqueca de peixe no feriado da Semana Santa vai ser mais difícil para quem mora na em Salvador. O CORREIO realizou uma pesquisa de preços em duas sexta-feiras – 1º de abril e 8 de abril – e comprovou: quanto mais perto do feriado, mais caro ficam os alimentos. O cento de quiabo, por exemplo, sofreu um reajuste de 50%, saltando de R$ 8 para R$ 12. Já o camarão seco acumula uma alta de 22%, custando entre R$ 16 e R$ 40.
Apesar de estar cerca de R$15 mais cara do que em 2020, a castanha não sofreu aumento de preço nesta semana. O quilo do produto inteiro custa em média R$60 e a castanha quebrada R$45. O amendoim, que antes era comercializado por R$10, subiu para R$12.
O litro do azeite de dendê manteve o preço médio de R$10. Outro produto que também não sofreu reajuste foi o coco seco, custando R$4 a unidade. Para quem vai fazer compra na feira, o ideal é levar dinheiro ou realizar o pagamento via Pix para receber descontos na hora da negociação com os feirantes.
Variação de preço dos produtos nos dias 1º e 8 de abril na Feira de São JoaquimQuiabo (cento): R$8 e R$12Camarão seco maricultura (kg): R$30 e R$38Camarão seco tipo moura (kg): R$12 e R$16Amendoim (kg): R$10 e R$12 |