Nas últimas semanas, o nome do cantor Gusttavo Lima está envolvido em polêmicas, no movimento que está sendo chamado de “CPI do sertanejo”. Desde que Zé Neto, da dupla com Cristiano, criticou artistas que usam a Lei Rouanet e ironizou a tatuagem no “tororó” de Anitta, diversos shows com altos cachês pagos por prefeituras passaram a ser investigados pelo Ministério Público. Na ocasião, em 13 de maio deste ano, a dupla sertaneja fazia um show contratado com dinheiro da prefeitura de Sorriso, em Mato Grosso do Sul.
Até o momento, pelo menos 36 cidades estão com investigações abertas por promover shows, festivais ou festas com a presença de artistas conhecidos nacionalmente e alto cachê.
O nome mais citado nos contratos investigados é o do cantor Gusttavo Lima. Com o cachê mais alto do alto, que pode ultrapassar R$ 1 milhão, o cantor sertanejo teve problemas em pelo menos cinco apresentações nos estados de Roraima, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.
O sertanejo gravou um vídeo e publicou no Instagram para compartilhar um desabafo sobre as investigações envolvendo shows marcados pelo país. Eu nunca me beneficiei de dinheiro público ou empréstimo.
A minha vida foi sempre trabalhar, fiz quase 300 shows em 2019. Somos uma equipe gigantesca de colaboradores, que nos ajudam a subir sempre mais um degrau. Não compactuo com uso de dinheiro público, tenho meus impostos em dia”, disse. (ATarde)