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Chesf nega culpa por descontrole da vazão da Barragem da Pedra e avisa que brigará na Justiça

A Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Eletrobras Chesf) esclareceu, em nota, que vai apresentar sua defesa contra determinação judicial da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE), que requereu da empresa a imediata prestação de auxílio emergencial e a constituição de um fundo não inferior a R$ 100 milhões, como forma de garantir a responsabilidade integral da Chesf pelos danos socioambientais e às pessoas afetadas pelo alagamento decorrente do descontrole da vazão da Barragem de Pedra.

A Chesf afirmou que a operação realizada no Reservatório da Usina da Pedra, na Bahia, foi correta e necessária, considerando as intensas chuvas ocorridas nos dias 24 e 25 de dezembro de 2022. Ainda, a empresa voltou a dizer que operação obedeceu os procedimentos de segurança, reduzindo as consequências das fortes chuvas ocorridas. 

“Sem a operação correta do reservatório, a vazão nas comunidades a jusante da barragem teria chegado a 4.500 metros cúbicos por segundo, muito superior aos valores observados, com impactos ainda maiores para a população. O vertimento realizado foi necessário para conter a vazão dentro dos limites verificados e para evitar que a barragem entrasse em estado de emergência”, reiteraram em nota.

Em três dias, o volume útil da barragem saltou de 65% para 93%. As comportas ,abertas para evitar o transbordo total do rio, causou alagamentos. As cidades de Jequié e Ipiaú foram as mais afetadas.  Fonte: Correio24horas

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