O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) levantou suspeitas nas pequenas doações que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, via Pix. O relatório divulgado apontou para existência de 16 pessoas transferindo valores de R$0,01 a até R$2.
O entendimento é que poderia ser um caso de “burla fiscal e lavagem de dinheiro”, o que fez com que a Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro passasse a investigar essas transferências. Os valores baixos poderiam funcionar como uma forma de criar obstáculos ante o rastreamento de uma eventual origem ilícita da fortuna obtida em transferências.
Em nota ao Estadão, a defesa de Jair Bolsonaro rebateu os questionamentos. “São suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, eles são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”. Por derradeiro, a defesa informa, ainda, que nos próximos dias tomará as providências criminais cabíveis para apuração da autoria da divulgação de tais informações”, defendeu. (Metro1)