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Ataque do Hamas já deixa mais de 380 mortos em Israel

O bombardeio feito pelo movimento islâmico armado Hamas em Israel, neste sábado (7), matou ao menos 382 pessoas, segundo dados dos serviços de urgência. Desse total, 150 foram mortas em Israel e 232 na Faixa de Gaza. Outras milhares de pessoas ficaram feridas. O Ministério de Saúde de Israel afirmou que pelo menos 1.104 pessoas foram levadas a hospitais para serem atendidas. Dessas, há 17 em estado crítico.

O ataque surpresa na manhã de hoje, no horário local, é considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos. De acordo com informações do G1, os ataques aconteceram principalmente na parte sul de Israel. 

Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

Ao reivindicar a autoria do ataque, o grupo Hamas afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território. Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.

O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”. O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.

“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o premiê israelense e afirmou que o país está pronto para oferecer “todos os meios apropriados de apoio”. (BN)

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