A Procuradoria-Geral Eleitoral defendeu a absolvição do senador Sergio Moro (União) das acusações de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha à presidência nas eleições de 2022 e caixa dois. A manifestação foi assinada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, e enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite da terça-feira (7).
“Não há indicativos seguros de que houve desvio ou omissão de recursos e tampouco intencional simulação de lançamento de candidatura ao cargo de Presidente com pretensão de disputa senatorial no Paraná […] Também inexiste comprovação de excesso ao teto de gastos na pré-campanha (fase sequer regulamentada), inclusive se adotado o precedente de 10% do teto de campanha”, afirma Espinosa.
O parlamentar responde juntamente aos seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. O responsável pelo processo é o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto, que na última quinta-feira (2) havia determinado que o MP Eleitoral teria cinco dias para realizar a manifestação.
Spinoza aponta que o dinheiro utilizado foram de R$ 424.778,01, o que corresponde a um percentual “abaixo de 10% do teto de gastos para o cargo de Senador no Estado do Paraná (R$ 4.447.201,54, cujo 10% alcança a importância de R$ 444.720,15)”. (Metro1)