O número de professores temporários supera o quantitativo de docentes concursados em escolas estaduais. É isso o que mostra um levantamento realizado pela ONG Todos Pela Educação. Segundo os dados, as instituições perderam 36% dos efetivos em um total de dez anos. Em 2013 o número era de 505 mil e caiu para 321 mil no ano passado.
O estudo da ONG utilizou informações do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Foi identificado que o número de temporários teve um aumento de 55% nestes dez anos. Desde 2022 eles são maioria nas estaduais do Brasil. Em 2023, 356 mil dos 668 mil contradados da rede, tinham contratos temporários.
Minas Gerais é o estado em que há uma maior porcentagem de temporários, com cerca de 80% dos professores com contratos dessa maneira. Ele é seguido de estados como Tocantins (79%) e Acre (75%). Já o estado com maior número de efetivos é o Rio de Janeiro, com 95,6%. Na Bahia, o percentual de efetivos é de 92,8%. (Metro1)