A Petrobras anunciou, nesta segunda (5/4), reajuste de 39% o preço do gás natural vendido a distribuidoras de gás canalizado no país. Os novos valores começam a vigorar no primeiro dia de maio e o repasse aos consumidores depende das regras de concessão de cada estado.
O preço do gás natural é reajustado a cada três meses e esse é o segundo aumento seguido no preço do combustível após os cortes promovidos no início da pandemia do novo coronavírus: em setembro de 2020, a alta foi de 33%.
O gás natural é usado por consumidores que recebem gás canalizado tanto para cozinhar quanto para aquecimento de água, por exemplo, e é importante insumo industrial, com grande peso nos custos de setores como químico, vidros e energia, por exemplo.
Segundo a estatal, o reajuste reflete a aplicação das fórmulas do contrato de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. Para o reajuste de maio, são consideradas as variações durante o primeiro trimestre do ano.
“Durante esse período, o petróleo teve alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais. Além disso, os preços domésticos das commodities tiveram alta devido à desvalorização do real”, disse a empresa em comunicado.
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