O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, – o quarto a assumir a pasta desde o início da pandemia – reconheceu nesta quinta-feira (6) que estados e municípios tenham autonomia para decidirem sobre a adoção de medidas restritivas de circulação, incluindo o lockdown, para evitar a disseminação de Covid-19.
A fala contrapõe o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que sugeriu que a imunização de rebanho era a melhor forma de lidar com a pandemia.
Queiroga, que em diversos momentos assegurou que as políticas defendidas pela Saúde são baseadas em evidências científicas e na busca de soluções “não farmacológicas”, resistiu a responder à pergunta do senador Tasso Jeressati (PSDB-CE). “Essa questão já foi disciplinada pelo STF”, ponderou.
Mas o tucano foi persistente e repetiu a pergunta.
“Claro que eu concordo”, admitiu o ministro.
“Estamos assistindo uma queda de números de casos em estados e municípios, flexibilizando todas as ações. Precisamos vacinar a população e investir em medidas não farmacológicas de maneira efetiva […] é preciso ter harmonia em relação a essa política para sair deste cenário”, completou.
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