A chapa entre Luis Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (sem partido) para a disputa presidencial deste ano está praticamente definida. Os ex-rivais irão se aliar, com o ex-presidente na cabeça de chapa em busca de um retorno ao Palácio do Planalto. De acordo com o pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França (PSB), restam apenas formalidades para o anúncio.
“Falta a formalidade. Eu diria que [as chances atuais de Alckmin ser vice de Lula] são de 99,9%. Mas 0,1%… sempre pode acontecer alguma coisa”, disse França em entrevista à GloboNews, na noite de segunda-feira, 7.
Márcio França é o principal articulador da aliança entre os antigos rivais Lula e Alckmin para a corrida presidencial de outubro. “De repente, trazer um outro partido, esse outro partido exige vice, que pode compor… [mas Lula e Alckmin] tiveram boas conversas”, falou.
Além disso, França ainda apontou que Alckmin deve se filiar ao PSG. O ex-governador de São Paulo deixou o PSDB, partido em que esteve durante toda sua carreira política. “Tenho a impressão de que ele virá para o PSB”, declarou.
Outro tema comentado pelo político foi uma possível traição de Alckmin a Lula. Ele comparou a situação com o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), supostamente articulado pelo seu vice, Michel Temer (MDB).
“Alckmin é um homem muito correto. Acho impossível. E é covardia comparar Lula com Dilma. Lula é um homem de composição, tem uma alma sindicalista. Onde houver um presidente da República [como Lula] estará o Centrão”, apontou França. Fonte: ATarde.