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Manchas de óleo chegam à capital baiana; Governo ainda investiga origem do produto

As manchas de óleo que atingem o Nordeste do país chegaram à capital baiana. A ‘vítima’ da vez foi a praia de Piatã. A informação foi confirmada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão ligado ao governo do estado.

A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) informou que, na noite de ontem (10/10), agentes de limpeza encontraram na Praia do Flamengo pequenos fragmentos do que pode ser a mancha de óleo. Na manhã de hoje (11/10), o mesmo material também foi encontrado na praia do Jardim dos Namorados, na Pituba.

A Limpurb conta com uma equipe de 75 agentes de operações especiais, mais dois agentes de coleta, em regime de plantão 24h, realizando o monitoramento de todas as praias de Salvador. Três caminhões e um munck (veículo com guindaste) estão à disposição para auxiliar na operação.

Para a retirada do material, as equipes seguem o protocolo determinado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sendo o resíduo coletado com um equipamento chamado ancinho, uma espécie de vassoura metálica, depois colocado em recipiente plástico para armazenamento temporário, com impermeabilização de solo, e posterior encaminhamento para unidade de análise e tratamento do material, de responsabilidade do Instituto.

Além de Salvador, outras cidades também foram atingidas. São elas: Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra.

Na noite desta última quinta-feira (10/10), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, voltou a afirmar que ainda está sendo apurado o responsável pelo derramamento desse óleo.“Está levantado o possível tipo do óleo, o DNA do óleo, que foi produzido por outros países, que não é o Brasil. O Brasil não tem aquele tipo de óleo. Estamos levantando, preliminarmente, os possíveis navios e as possíveis bandeiras que podem ter sido responsáveis pelo vazamento”, disse durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019.

Um inquérito já foi aberto, mas ainda é inconclusivo. “Estamos levantando ainda a possível origem. Mas as investigações estão indo muito bem”, disse o ministro. Segundo Azevedo, o vazamento pode ter sido um “incidente ou acidente”, mas “que teria que ter sido comunicado [ao Brasil]”. *Aratu On.

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