Está confirmada uma paralisação dos caminheiros em todo o Brasil no dia 1º de fevereiro e a Bahia está preparada para aderir. A informação foi anunciada pelo presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, nesta sexta-feira (15), durante entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da rádio Salvador FM 92,3. Ele ainda criticou o posicionamento do governo, descaso e falta de negociação do presidente Jair Bolsonaro e fez críticas a representação da categoria.
Stringasci destacou que a principal pauta dos caminhoneiros está relacionada aos preços dos combustíveis. “A questão primordial é a do combustível. O preço está um absurdo, não temos condição de trafegar assim”, sinalizou o representante.
“Toda semana aumenta combustível. Então a categoria está pedindo redução imediata do preço para que tenha um preço nacional do combustível com reajuste anual ou a cada seis meses. A categoria não suporta o aumento”, disse durante a entrevista.
Nesta quinta-feira (15) o ministro da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, se reuniu com entidades e representantes da categoria para discutir o tema. Stringasci reclamou do fato da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil não ter sido convidada para a discussão.
A única chance dos caminhoneiros recuarem na decisão de realizar a greve em 1º de fevereiro é se o próprio presidente Jair Bolsonaro entrar na negociação, afirmou o presidente da ANTB. “Primeiro lugar pedindo que na reunião o presidente se faça presente, uma vez que todo esse tempo que categoria vem aguardando solução, e que não foi dado, agora quer que o presidente esteja junto”, ponderou.
Segundo ele, a estimativa da Associação é de que 60% da categoria vai aderir à paralisação. Stringasci aproveitou a oportunidade para convocar mais caminhoneiros para aderirem a greve.
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