Poucos dias antes dos hospitais de Manaus, no Amazonas, começarem a dar sinais de desabastecimento de oxigênio, o Governo Federal elevou os impostos para compra dos cilindros de armazenamentos dos gases, segundo a rádio Band News. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15/1), mas os preços aumentaram em dezembro.
Segundo a reportagem, o produto estava sendo importado sem cobranças de impostos desde o começo da pandemia, por conta de uma portaria do governo para ajudar no combate a pandemia. Porém, mesmo com a segunda onda de contágio em diversos estados, a Camara de Comércio do Exterior publicou uma medida informando o fim do decreto anterior, que era temporário.
O imposto é taxado no cilindro, que pode armazenar oxigênio e outros gases medicinais. A fonte ouvida pela rádio, um dos importadores, disse que o preço do equipamento já estava caro, por conta da alta do dólar, e chegava a custar R$1.100. Em dezembro, o cilindro passou a custar R$1.600, fazendo com que ele cancelasse as compras que tinha previsto.
A maioria dos cilindros utilizados do Brasil é importado e vem da China. Duas empresas fabricam equipamentos brasileiros e costumavam vender tanto para dentro do país quanto exportar para outros lugares do globo. A Câmara de Comércio do Exterior ainda não se manifestou.
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